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Sazonalidades e Factualidades interferem nos espaços da mídia

Regina 26-07-18Sazonalidades e Factualidades interferem nos espaços da mídia

Publicado: 24-07-18
Foto: Edi Sousa - Studio Artes
Colunista: Regina Ramalho fundadora da Notícia Pró Trabalho, jornalista, jurista, cerimonialista e gestora especializada em comunicação, estratégica e construção de imagens. Consultora Comportamental, Facilitadora Organizacional e VP (Vendedora Profissional), título mais recente, mas do qual muito me orgulho, pois ajudou a manter Notícia Pró Trabalho no ar.
PraCegoVer: Regina é loura, com olhos verdes.

Quem trabalha com assessoria de imprensa sabe que a comunicação de qualquer assunto na mídia disputa com o que chamamos de pautas: sazonais e factuais (também conhecidas por pauta quente ou fria).

Ano sim, ano não, lá estão as eleições: prefeitos e vereadores ou presidente da república, governadores, deputados e senadores.

Em 2018 as sugestões de pauta, concorreram ainda, com notícias sobre: nossa crise econômica, política e com as sazonalidades: a Copa do Mundo e a Eleições.

Além da economia, outros factuais também podem concorrer com as sugestões de pautas, tais como: as grandes tragédias naturais que ocorrem por todo o mundo, os acidentes e modismos.

O espaço que sobra, disputa com o interesse mórbido das pessoas que envolve: crime, violência, morte e sexo bizarro... O que o escritor Danilo Angrimani estudou em seu livro: “Espreme que sai sangue: um estudo do sensacionalismo da Imprensa”.

O autor defende que a mídia só discorre sobre os assuntos que o indivíduo (homem) deseja ver, porque já o alimenta no seu superego (aspecto moral da personalidade dos indivíduos).

Mas ainda assim da para conquistar espaço na mídia (sem ter que se pagar pelos mesmos)? Afirmo que sim. Mas este é um trabalho que inicia muito antes (ou deveria iniciar antes), que o trabalho de assessoria de imprensa.

É necessário que o transmissor possua: opinião, fundamentada em informações organizadas e baseadas em vivências e opiniões verdadeiras e que desenvolva canais permanentes de distribuição de conteúdo.

Além disso, o comunicante deve ser alguém disponível ao diálogo não só com os jornalistas da grande imprensa, mas da imprensa como um todo e também com a sociedade.

Atualmente os canais de comunicação estão cada vez mais amplos, pois vivemos em uma sociedade que funciona em redes (sem fronteiras).

O conteúdo a ser transmitido, além de bem produzido, deve ser inédito, assumir o risco de polemizar sobre correntes já existes e democrático. Estar dispostos a dialogar com outras correntes (mesmos que radicalmente opostas).

Seu transmissor deve desenvolver habilidades em tratar e sustentar suas opiniões de forma escrita, falada, em vídeo entre outas... Saber trabalhar bem qualquer oportunidade de tempo que receba (seja em segundo, minutos ou horas).

Para expormos melhor esses conceitos, voltaremos a conversar em outra oportunidade sobre as diferenças entre o trabalho de assessoria de imprensa e o que realizo com a construção de imagem.

Até a próxima coluna!
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