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ECONOMIAS COMPARTILHADAS SE RENOVAM PARA GANHAR MERCADO

Pra Cego Ver Bernardo e negro esta sorrindo e com os braços cruzados usa cavanhaque, terno escuro, gravata com listras lilás claro e escuro e os cabelos raspados. 
Publicado: 05/06/17
Colunista: Bernardo Santos  é consultor empresarial. Sócio fundador da Forte BS há anos presta consultoria a empresários nos ramos contábil, fiscal, departamento pessoal, abertura e encerramento de    e empresas, alterações contratuais, registro de patentes e marcas, tecnologia, entre outros temas. Está se especializando em Direito Cibernético e Compliance 
Foto: Edi Sousa Studio Artes. 

As economias compartilhadas fazem parte de um segmento vem crescendo a cada ano não só no Brasil mas em todo o mundo. 
 
Esse conceito se iniciou em meio à forte crise de 2008 na qual os recursos naturais nos pareciam cada vez mais escassos e o mercado à época dava sinais negativos em vários aspectos. Não foi à toa que o famoso jornalista Thomas Friedman, do New York Times, disse a frase que ficou famosa: “Tanto a mãe natureza quanto o mercado chegaram a um limite e declararam que o modelo hiper consumista em vigência não era mais sustentável.”
 
No cerne da ideia de economia compartilhada, surgiram não só as necessidades de inovações, mas também as preocupações ambientais crescentes, a recessão que assolava o mundo todo, as tecnologias e redes sociais que dominavam e ganhavam cada vez mais mercado e a redefinição do sentido de comunidade que começou a transcender os limites geográficos. 
 
Entre uma das vantagens apresentadas no novo modelo está a de que a economia compartilhada permite que as pessoas permaneçam com o seu estilo de vida, e não precisem consumir ou comprar mais produtos, o que traz uma enorme vantagem financeira para o consumidor e ainda beneficia o nosso meio ambiente.
 
Com o sucesso das economias compartilhadas de várias vertentes, e com o crescimento também dos usuários da internet – lembrando que o Brasil está entre os países mais conectados do mundo – os negócios digitais, desenvolvidos exclusivamente para veiculação na internet apresentaram um crescimento exponencial e em muitos casos, descontrolado. 
 
O crescimento desordenado e a falta de leis específicas para este tipo de serviços trouxeram uma preocupação com a qualidade e com o resultado negativo que poderiam trazer aos seus usuários, sem contar a resistência dos profissionais que prestavam serviços similares de forma tradicional, em vertentes que não se utilizavam da internet.
 
Porém, como não se pode deixar de lembrar: “O mundo digital é a cópia do mundo real ” e assim como no mundo real, a competitividade entre os negócios e negociantes do mundo digital levou a inovações – mesmo que não determinadas por lei – dos negócios prestados pela internet. Algumas empresas, já estão inovando seus aparatos de avaliação para seus parceiros para que assim consigam melhorar a qualidade do serviço prestado e atrair ainda mais clientes.
 
Um forte exemplo dessas inovações é o que a CABIFY – concorrente direto da UBER nos serviços de compartilhamento de viagens – vem implantando. Vejamos algumas delas:
 
.Permite que a corrida seja marcada pelo computador e não exclusivamente pelo celular, e assim, oferecer maior facilidade aos usuários na contratação do serviço de qualquer lugar.
 
.Alterou a maneira de cobrança para beneficiar seus clientes permitindo apenas “cartão de crédito” o que força um cadastro prévio do usuário e assim diminuir o risco de assaltos.
 
.Fixou a cobrança no valor da corrida que, dessa forma, independente de condições externas, a cobrança é sempre calculada de forma única. Em outras palavras, o valor da corrida é determinado ponto a ponto, ou seja, a tarifa é calculada independentemente do trânsito, horário ou caminho alternativo que o motorista fizer (e se você permitir, claro). Dessa forma, o usuário fica sabendo do valor final da corrida no momento que solicita o veículo, sem surpresas ao final da corrida.
 
.Permite aos seus motoristas que tenham acesso ao número de contato dos usuários, aumentado assim, a segurança para os motoristas: “No Cabify nós, motoristas, temos acesso direto ao telefone do usuário, assim conseguimos entrar em contato com o cliente em locais com um grande número de pessoas, como aeroportos, shoppings, etc.”
 
.Permite que os usuários configurem as preferências da sua viagem pelo aplicativo mobile, como ar-condicionado ligado ou desligado, música, frequência de rádio favorita e até mesmo se deseja que o motorista abra sua porta no embarque ou desembarque, o que pode ser muito útil em determinadas situações.
 
O que me pareceu mais interessante é poder vincular os gastos com as viagens aos sistemas de fidelidade em milhas de viagens de sua escolha. No aplicativo está disponível somente o Latam Pass para Peru e Chile. A empresa, contudo, ainda não anunciou nada a respeito de acúmulo de kilometros ou milhas no Brasil.”
 
Já na questão da seleção de parceiros, a empresa inovou com as seguintes exigências: 
 
.Atestado de Antecedentes Criminais Estadual emitido há menos de 90 dias.
 
.Apólice do Seguro de Acidentes Pessoais a Passageiros (APP) com cobertura de no mínimo R$ 50.000,00 por passageiro/ocupante, para 5 passageiros/ocupantes e cobertura por Morte e Invalidez.
.Treinamentos para iniciação dos motoristas.
 
.A empresa oferece descontos na troca de óleo e manutenção.
 
.Pagamento apenas com cartão de crédito, pois aumenta a segurança.
 
Essa é a prova de que os negócios providos pela internet também têm a preocupação com a segurança e tal qual os modelos tradicionais, vêm se inovando e demostrando sólido  desenvolvimento, o que melhora nossa economia, gera empregos e aumenta a gama de serviços prestados. Tudo isso, com menor custo e benefícios incontáveis ao meio ambiente. 

Bernardo dos Santos
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