Confiança

Pra Cego Ver: Professor Wanderley usa camisa de manga curta, com listras finas na cor azul. FimConfiança 
 
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Colunista: Wanderley Rodrigues Junior, bacharel em Letras, Tradutor e Intérprete, coordenou a Academia de  Microfinanças do Banco São Paulo Confia, realizou cerca de 27 mil capacitações em empreendedorismo, microfinanças e marketing pessoal. Atualmente realiza palestras sobre empreendedorismo e marketing  pessoal e ministra  Língua Portuguesa para candidatos a concursos públicos.
Foto: Edi Souza e Nalva Lima
 
Qual seria um dos importantes pontos para se iniciar uma parceria e para alavancar o seu empreendimento? Confiança!
Nem sempre é fácil logo de cara confiar em quem está acabando de chegar, por isso a importância da sondagem, da curiosidade para que detalhes até então ocultos venham à tona da verdade.
Não se pode entregar as suas responsabilidades de uma hora para outra e diretamente a quem acabou de se conhecer, não é mesmo?
Nem dentro de um casamento o processo é assim tão ligeiro, não é mesmo? Flerta-se, namora-se, noiva-se e depois, enfim, o matrimônio. Um processo que podem se levar anos! E mesmo assim quantos divórcios a seguir!
 
Muitas parcerias até com familiares não dão certo, imagine com estranhos, não é mesmo? Um risco que não pode ser cometido por apenas ser deixado levar pela boa lábia e pelo sorriso fácil de terceiros.
Realmente bem difícil.
Mais ainda quando o empreendedor não enxerga aquele em quem deveria apostar todas as fichas de sua confiança, de olhos fechados e que estava ali presente todo o tempo: você mesmo!
Não há como prosseguir com negociação nenhuma se, em momento nenhum, ainda não conseguiu negociar consigo mesmo, se ainda não conseguiu uma autoavaliação do quanto se pode confiar em seus instintos, intuições, aptidões e capacidade.
 
Como querer continuar e alavancar um negócio se o própria pessoa não confia nela mesma? Não confia em seu poder de decisão nem em sua natureza empreendedora, aquela que vai vorazmente atrás da realização de seus sonhos?
Não há prosperidade de negócio nenhum se não houver a consolidação da autoconfiança. Esteja certo e firme em seu propósito. Planeje e realize algo dentro daquilo que você realmente acredita e não por apenas ter escutado de que tenha dado certo com fulano ou sicrano. 
A partir do momento em que se houver feito uma reflexão de suas capacidades e suas restrições, um estudo de suas reais condições, não financeiras, mas as condições motivacionais e de estudo e planejamento, daí sim é hora de “tocar o barco”, como dizem. Mesmo assim, lembre-se de que nenhum barco sai de seu píer com o motor arrancando. É uma saída lenta, como que se, devagarinho, fosse analisando cada espaço da água, deixando-a sentir, deixando-a se envolver, para depois pegar a velocidade desejada e prosseguir viagem.
 
A autoconfiança é de suma importância para que se possa passar a confiar em terceiros, para que estes também possam confiar em um valor depositado em sua pessoa e não apenas em um mero negócio.
Afinal de contas, o negócio comercial pode um dia acabar, mas o sentimento humano é para se carregar para sempre.
 
 
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