Fortalecimento contínuo 108
Colunista: Wanderley Rodrigues Junior, bacharel em Letras, Tradutor e Intérprete, coordenou a Academia de Microfinanças do Banco São Paulo Confia, realizou cerca de 27 mil capacitações em empreendedorismo, microfinanças e marketing pessoal. Atualmente realiza palestras sobre empreendedorismo e marketing pessoal e ministra Língua Portuguesa para candidatos a concursos públicos.
Foto: Edi Souza e Nalva Lima
O Brasil continua a liderar o “ranking” dos países em que mais surgem novos negócios por ano, apenas perdendo para a China, segundo dados do Governo Federal. São novos empreendedores e microempreendedores buscando, em meio às contínuas crises, meios de fazer a diferença, construírem seus pequenos castelos e resgatarem a autoconfiança naquilo que melhor fazem e produzem.
Não só um meio de realização de sonhos, mas uma opção de sobreviver ao caos econômico, mantendo o seu sustento e da família, resgatando a dignidade através de um trabalho digno e honesto e ganhando cada vez mais aquela sensação do dever cumprido e objetivo atingido.
E dentro desse panorama econômico, que já não é tão novo assim já há alguns anos, surgem ferramentas cada vez mais consistentes para que estes pequenos emergentes firmem-se em seus negócios e consigam continuar na estrada de sua evolução empreendedora.
Com o crescimento do número de micro e pequenas empresas, houve concomitantemente o aumento do número de facilitadores de conteúdo sobre empreendedorismo.
Daí o efeito dominó, aquele onde uma coisa leva à outra. Com o apoio de instituições de ensino que oferecem de “workshops” a cursos intensivos, surgimento de livros, nos mais diversos formatos e níveis, especializados no assunto, e diversos ciclos de encontros e palestras, fica cada vez mais fácil e adequado empreender.
Uma vez empreendendo com consistência, certeza e sempre de olho em novas oportunidades, há a geração de empregos, aumento da renda local e o giro econômico dentro da comunidade, o que é de interesse do Governo para os seus índices em colocações mundiais de desenvolvimento. Essas instituições educacionais, com isso, continuam ganhando incentivos governamentais e podem continuar oferecendo uma diversidade de ensino e aprendizagem gratuita. Um ciclo bom para todos.
E é exatamente dentro dessa corrida que se pode fazer a sua parte. Sair da área de conforto e ir atrás de melhorias dentro daquilo que lhe for adequado e conveniente, procurar se reciclar, fortalecer-se e poder repassar, de certa maneira, parte de seu sucesso a terceiros, por meio de ações sustentáveis e sociais.
Enfim chegamos novamente a um mês do final de mais um ano e, como sempre, é hora de começar a rever o que não deu certo, ajustar o que está em andamento e focar nas melhorias e nas inovações de mais um ano de dedicação e de trabalho. Mas que, acima de tudo, possa se trabalhar em parcerias, em uma união a favor não de um desenvolvimento egoístico, mas do coletivo, pois só assim todos continuarão ganhando dentro das raias da corrida por uma vida melhor onde a única rival é a descrença.
Outras informações:
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