Sintesp-SP comemora o Dia do Técnico De Segurança no Trabalho com palestras e alertas
Foto: Edi Sousa Studio Artes
Texto: Regina Ramalho
O evento do Sintesp- Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado de São Paulo em comemoração ao Dia do Técnico Segurança do Trabalho foi realizado na última semana no Hotel Excelsior, com café da manhã de confraternização, premiações, sorteios, palestras e chamamentos à sociedade.
Durante a abertura o presidente do Sintesp Marquinhos (Marcos Antônio de Almeida Ribeiro). “Muitos profissionais estão no mercado, mas não conseguem emprego por falta de fiscalização, por isso estamos investindo em informações para gerar o empreendedorismo em nossa categoria”, diz o presidente (confira entrevista na integra no Facebook).
O presidente da Fenatest - Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho, Armando Henrique. “A data de hoje é importante porque foi neste dia que regulamentou a Lei 7.410 que regulamentou nossa profissão e fazer uma reflexão do presente, do passado e do futuro”, lembra Armando. (confira entrevista na integra no Facebook).
Entre os palestrantes o colunista do Pró Trabalhador Agência de Notícias Dr Fabio Paparotti, falou sobre empreendedorismo e tirou dúvidas dos presentes.
Mas o quê pensa os profissionais que atuam no mercado de segurança do trabalho? Qual é o perfil para quem quer abraçar esta carreira? O Pró Trabalhador quis saber:
Um dos fundadores do Sintesp, o técnico Jorge Guerreiro de Barcellos exibe com orgulho sua carteirinha datada de 03/10/88 e compartilha como os nossos leitores sua experiência no Japão:
“Fora do Brasil a questão da segurança é mais respeitada, pois a cultura preventiva faz parte da grade curricular desde os primeiros anos escolares, desta forma era mais comum problemas com Brasileiros do que com a população japonesa”, explica, Barcellos.
O técnico Edson Tomás de Lima atua no Mackenzie e explicou para nossa equipe que mesmo na área de educação existem muitos ricos de acidente e de saúde.
“Hoje é muito comum as pessoas andarem distraídas mexendo em seus celulares ou sem observar seu entorno”, explica. “Como resultado muitas quedas”, alerta. “A solução no Mackenzie foi investir em sinalização visualsemelhante a utilizada nos Metrôs de São Paulo”, compartilhou Lima.
Bruno Sandrini é técnico e tem uma empresa de treinamento e prevenção. Contou a nossa equipe que era do ramo metalúrgico e ao ler uma matéria do Sindicato da Construção Civil de São Paulo em 1993 ficou sabendo que só naquele ano ocorreram 133 mortes por acidentes de trabalho.
“Então comecei a visitar obras e fotografar o certo e o errado, com o material montei um projeto de treinamento, sai de porta em porta apresentando a proposta de trabalho e fazendo palestra gratuitas até que aos poucos fui ganhando credibilidade e oportunidade de realizar o trabalho de prevenção”, conta Sandrini. 
Pergunto a Sandrini qual o perfil do técnico para trabalhar com sua equipe? “Tem que saber ler e interpretar leis, regulamentos”, afirma. “Não é necessário ter curso acadêmico, até porque em nossa área esse é um campo de progressão no qual as academias ainda não despertaram para importância de abrir cursos”, expõe Sandrini.
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