Home/ Destaques/ Compartilhar de Como lá em casa 106

Como lá em casa 106

Pra Cego Ver: Professor Wanderley veste camisa listrada em tons marrom claro e escuro gesticula com a mão convidando a ir na casa dele. Fim da descrição.

Publicado: 10-11-16
Colunista: Wanderley Rodrigues Junior, bacharel em Letras, Tradutor e Intérprete, coordenou a Academia de  Microfinanças do Banco São Paulo Confia, realizou cerca de 27 mil capacitações em empreendedorismo,  microfinanças e marketing pessoal. Atualmente realiza palestras sobre empreendedorismo e marketing  pessoal e ministra  Língua Portuguesa para candidatos a concursos públicos.
Foto: Edi Souza e Nalva Lima
 
Em uma de minhas recentes incursões à Praia Grande pude reparar no aumento do empenho empreendedor no setor alimentício.
Uns nada dignos de qualquer “reality show” gastronômico, mas avançando com força na concorrência em direção aos melhores vizinhos.
Tal força que chega a dar calafrios nas redes de “fast-food” também suas vizinhas, Mc Donald´s e Habib´s.
O mais interessante é que não há uma população fixa que requisite tal demanda em crescimento.
A crise pela qual o país passa fez com que muitos daqueles desempregados e pseudoempreendedores investissem as suas economias em pequenas lanchonetes e restaurantes, pois “todo mundo precisa comer”, certo?
Um risco alto por já existirem aos arredores restaurantes mais antigos e com clientela certa. Mas alguns desses novos negócios estão fluindo e surpreendendo.
Obviamente que, com a aproximação da alta temporada, eles já estarão bem treinados e aptos para atenderem com rapidez e eficiência um público que não quer trabalho nem mesmo ficar à beira de um fogão em plenas festividades de final de ano.
E é neste ínterim que os novos empreendedores colocaram em prática ações de marketing e divulgação.
Quando o primeiro anunciou “comida com tempero caseiro a R$9,90” e começou a encher a casa, os vizinhos de forno e fogão obrigaram-se a igualar os seus preços.
Mas isso ainda não bastaria para que ganhassem a corrida e as bocas mais famintas.
Fui experimentar... não só a comida mas o serviço diferenciado!
Entendi o que realmente entrava como tempero caseiro: a simpatia e a simplicidade de quem prepara e de quem serve.
O sorriso espontâneo, a atenção depreendida, o olho no olho e a simplicidade da conversa faz com que o cliente se sinta na própria sala de jantar com familiares que nem sonhava em conhecer.
Enquanto as redes de “fast-food” insistirem em treinar os seus funcionários colocando-os nas formas dos “scripts” decorados com frases feitas e robotizados, continuarão perdendo a gincana comercial para o gosto do calor humano.
Agora, a partir desse quadro, os restaurantes e lanchonetes empareados na oferta começam a provocar no empreendedor uma meada de inovação.
Uns oferecem a gratuidade da refeição caso o cliente acerte o peso de seu prato, estourem a “bixiga da sorte” para degustar uma sobremesa diferenciada ou simplesmente oferecem minibolinhos-de-chuva para acompanhar o tradicional cafezinho do almoço.
O importante nessa corrida é que a cada dia mostram e comprovam que a ação empreendedora não pode parar, deve haver inovação e comprometimento com a qualidade não só do preparo mas do atendimento.
Oferecer algo a mais não só para o cliente, mas para o concorrente para que ele também possa inovar e oferecer algo que retorne como provocação a um rodízio cíclico de bons temperos.
 
Outras informações: 
http://portuguesfacilparaconcursos.blogspot.com.br/
Obs: O Pró Trabalhador Agência de Notícias não se responsabiliza por serviços contratados e prestados diretamente por seus colunistas.  Apenas por palestras, treinamentos e oficinas contratadas diretamente com o comercial@protrabalhador.com.br, nestes casos é feito contrato próprio e apresentação de nota fiscal do Pró Trabalhador. Atenciosamente, Direção do Pró Trabalhador.