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Carreira: Desenvolvedor de Game

Descrição: Foto tirada do alto da BGS com ruas parecendo um formigueiro de tantas pessoas andando. Fim da Descrição
 
9ª Edição BGS Brasil Game Show prova que brincadeira de criança pode virar negócio e trabalho que movimenta US$1 bilhão por ano só no Brasil 
 
Publicado: 09-09-16
Foto: Divulgação do evento e também Pró Trabalhador 
Texto: Regina Ramalho 
 
Não existe mais idade para ser um apaixonado por game e outra boa notícia para os país e amigos dos jogadores é que a brincadeira pode ser uma excelente oportunidade de carreira e também de negócios. 
 
Nossa equipe entrevistou com exclusividade o empresário Marcelo Tavares, 32 anos, carioca e criador da BGS, para entender como a brincadeira virou empreendimento em um paísDescrição da Imagem Marcelo Tavares veste camisa preta, usa cabelos curtos e ao fundo esta peça de um dos equipamentos de game de sua coleção protegido por um vidro. Fim da descrição.  que os avanços tecnológicos ainda caminham com passos de tartaruga em razão da falta de educação para negócios e investimento em pesquisa no campo da tecnologia. 
 
Pró Trabalhador: Como surgiu a ideia de criar a maior feira de videogames do Brasil?

Marcelo Tavares: Jogo desde os meus 7 anos e depois passei a colecionar, jogos e equipamentos. Quando eu comecei a trabalhar com 17 anos eu já gastava mais do que ganhava em videogames. 
 
Chegou um momento em 2002 que eu resolvi organizar um primeiro encontro, um “Game Churrasco” como colecionador de videogames e com 98 visitantes, uma coisa bem simples, mas que evoluiu para que o temos hoje. 
 
Uma maneira de justificar para amigos e parentes, o fato de estar trabalhando com videogames, me deixava mais confortável para gastar e investir nisso. Até 2008 passei a escrever como colunista sobre o assunto, mas matinha outras atividades em paralelo. Após essa data passei a me dedicar somente a isso, realizando a primeira “Rio Game Show” com mais de 4mil visitantes e 20 estande. Hoje demos um salto, 300 mil visitantes e mais de 200 marcas. 
 
Pró Trabalhador: Qual o perfil para quem quer continuar “brincando” mas quer também ser um profissional ou investidor da área?
 
Marcelo Tavares: Para trabalhar com games tem que ser apaixonado, mas também gostar de estudar e encontrar nichos de mercados que não são bem atendidos. O campo é bem vasto: criação de jogos, venda de produtos licenciados, simuladores, jogos mobile para android, pcs, mercados de esportes, jogadores profissionais em campeonatos... 
 
Pró Trabalhador: Conte para os leitores alguns números interessantes da feira. 

Marcelo Tavares: 60 milhões de jogadores no país, mais de 6 mil pessoas trabalhando nessa feira, 4 mil desenvolvedores de jogos no país, 400 empresas... E os números só crescem a cada ano. 
 
Responsabilidade Social com Lucro: 

50% das 6 mil pessoas que trabalham na BGS possui algum tipo de deficiência
 
 
Pró Trabalhador: Como começou a contratação de cadeirantes? 

Marcelo Tavares: Queria dar uma contrapartida para a sociedade positiva e então em 2011 começou esse trabalho com oportunidades para pessoas com deficiência. No começo eram só 10, mas para minha surpresa foram os 10 melhores profissionais que tivemos na equipe e isso não é conversa fiada, não é brincadeira, é uma realidade.
 
Atualmente metade da equipe já possui este perfil em razão do ótimo desempenho. O nosso exemplo também está servindo para outros eventos e pessoas. Inclusive para difusão e quebra de paradigma junto ao público jovem que é formador de opinião. A “Casa de Davi” também participou desta edição se divertindo e fomentando causas positivas.
 
Em 2016, também tivemos um recorde de cadeirantes, pessoas com dificuldade de locomoção, cegos visitando a BGS. Os jogos permitem essa inclusão, pois no final das contas “somos todos iguais”. Crianças, adultos, pessoas com deficiência , GLBTT... “Todos iguais”. Escute o áudio da entrevista completa  clicando aqui
 
Dispositivo inédito e 100% Brasileiro da Kinship foi destaque da BGS
 
Descrição da Imagem: João Gava veste camiseta branca, usa cabelos curtos e sorri. Ao fundo o game e pessoas brincando. Fim da descrição. O empreendedor João Gava co-fundador da Kinship  explicou para nossa equipe um pouco sobre o dispositivo 100% desenvolvido no Brasil. 
 

Descrição da Imagem: Tênis com dispositivo móvel e sapinho personagem do game infantil. Fim da descrição.

Pró Trabalhador: Quando será lançado o novo dispositivo e como funciona?

João Gava: Em janeiro para 2017 as crianças vão conseguir brincar em 2D e 3D. O dispositivo que controla mobile e VR com o pé preso ao tênis, tem com diferenciais um acelerômetro e pedômetro que armazena o número de passos e transforma em pontos, calculando inclusive calorias e pode ser utilizado junto com óculos que simula a realidade em 3D. Servindo de estimulo a uma competição saudável. Serve também para outros conectores e dispositivo de games.
 
Pró Trabalhador: Qual o perfil dos criadores faixa etária e capacitação?

João Gava: Os criadores do Wipace possuem entre 20 a 25 anos, são artistas, modeladores e desenvolvedores 2D e 3D dos nossos estúdio brasileiro de desenvolvimento de games. 
 
 
9ª edição da BGS atrai investidores estrangeiros de olho no público consumidor de games e também nos jovens talentos
 
Descrição da Imagem: Daniel Kim é oriental, veste camiseta preta. Fim da descrição. Nossa equipe entrevistou Daniel kim, diretor da empresa  Com2us especializada no desenvolvimento e distribuição de jogos em plataformas móveis 

Pró Trabalhador: Porque investir em uma feira de game Brasileira?
 
Daniel Kim: O publico brasileiro é um dos maiores consumidores que a Com2us tem. Já tinham vindo o ano anterior alcançado bastante resultado e por isso, resolvemos voltar e estamos impressionados o quanto cresceu de um ano para o outro. 
 
Pró Trabalhador: Qual o perfil profissional para trabalhar na Com2us? 

Daniel Kim: Temos os brasileiros Samuel “Desperado” gerente da comunidade do Facebook e Leonardo que trabalham com a gente. Mas buscamos não só pessoas que dominem o português, mas que também conheçam a mercado Brasileiro e faça uma ponte entre os jogadores brasileiros e empresa. 
 
Pró Trabalhador: Pretende investir em campeonatos?
 
Daniel Kim: Ainda não temos jogos de esporte, mas estamos estudando a possibilidade. Mas esse ano trouxemos um ‘mini campeonato’ e distribuímos alguns brindes durante a feira. 
 
Pró Trabalhador: Quais as novidades da empresa para este ano?
 
Daniel kim: O jogo vai ter uma mudança grande nos jogos, anunciada nos próximos meses. 
 
A principal novidade da feira foi anunciada em coletiva de imprensa. Em 2017 no Centro de Convenções SulAmérica no RJ  vai acontecer edição especial a “BGC (Brasil Game Cup)” focada em jogos de campeonatos. 
 
As modalidades não estão definidas, as seletivas serão online e os finalistas disputarão campeonatos presenciais e contarão com prêmios em dinheiro (os valores serão anunciados em breve). Uma oportunidade para brincar, fazer negócios, explorar novos mercados e conhecer pessoas de diversos lugares do Brasil e do Mundo.