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Coletiva de imprensa x exclusiva

Regina Ramalho103
 
 
As coletivas de imprensa é um valioso instrumento, muito utilizado em momentos de crise ou em grandes eventos, nos quais o assédio da imprensa é muito grande. Ela também pode acontecer por intermédio de convite de órgãos públicos, ONGs ou iniciativa privada quando existe algo relevante para anunciar a sociedade (saiba mais). 
 
Publicado: 08/15
Foto: Edi Sousa e Nalva Lima Studio Artes
Colunista: Regina Ramalho, jornalista, jurista, cerimonialista e gestora especializada em comunicação estratégica e construção de imagens.
 
A coletiva de imprensa é um valioso instrumento, muito utilizado em momentos de crise ou em grandes eventos, nos quais o assédio da imprensa é muito grande. Ela também pode acontecer por intermédio de convite de órgãos públicos, ONGs ou iniciativa privada quando existe algo relevante para anunciar a sociedade. 
Neste caso o instrumento serve para facilitar o trabalho de jornalistas e fontes, organizando e tornando mais ágil as informações, pois as perguntas são praticamente as mesmas e o volume de profissionais interessados no assunto pode ser grande.  
Para atrair a mídia o convite é feito por intermédio de “Aviso de Pauta” e ligações para os departamentos de pauta e produção dos veículos de comunicação. Para gerar o interesse, dos jornalistas e também para que ocorra a liberação da ‘chefia’ é necessário que o assunto a ser comunicado seja de relevância e interesse para a população. 
 
 
Um bom exemplo de assunto que gera interesse dos consumidores: é o anúncio da fusão de duas marcas conhecidas. 
 
Aqui vai uma dica para quem deseja alcançar mais credibilidade e prestígio para sua organização ou assessorado: 
 
Quando um jornalista insistir em que seja concedida uma entrevista exclusiva (antes ou depois da coletiva). Mesmo que exista uma logística organizada para resposta em coletiva. É importante considerar que este pedido se deve em razão da linha editorial do veículo ou também pelo fato, do mesmo ter se dedicado ao estudo e apuração na construção da reportagem.
Pensemos juntos! É justo o profissional se dedicar no preparo da entrevista, estudar, pesquisar, achar diferenciais e depois ser obrigado a fazer as perguntas em coletivas que possibilitam que todos peguem carona no seu trabalho?  
 
Além disso, muitas vezes conceder uma entrevista exclusiva, pode ser a oportunidade de esclarecer melhor o fato e levar outras informações mais amplas e claras sobre o tema em questão.
 
Entrevista exclusiva, bem apurada e trabalhada, pode ser uma forte aliada, mesmo em tempos de crise. Tal como a que estamos vivendo em relação ao alastramento dos casos de pessoas vítimas da transmissão da Dengue. 
 
O esclarecimento sobre os sintomas e as formas de prevenções da situação pode contribuir para acabar com os criadouros dos mosquitos, que não escolhe cor, gênero ou classe social para picar e pode até mesmo levar a morte. 
 
Quando for necessário, a autoridade falar sobre o fato do dia e esta não quiser se pronunciar, é importante lembrar que ela está dentro de seu direito. 
Isso é: “A pessoa mesmo sendo autoridade tem o direito de não falar com a imprensa!”. 
 
Por outro lado também vale esclarecer que ainda assim o jornalista tem o dever de perguntar. ‘Perguntar não é ofensa!’, lembra o dito popular.  Perguntar é o instrumento de trabalho do jornalismo. 
 
Aqui também vale outra dica. Caso não queira falar, informe ao profissional que prefere não se manifestar sobre esse assunto. 
 
Só não vale dizer que vai ao banheiro e retorna já para dar a entrevista. Pois desta forma corre o serio risco de sair de lá e ter um jornalista persistente, plantado esperando para fazer a matéria, acompanhado de fotógrafo ou cinegrafista e depois ter sua imagem publicada em uma foto com um banheiro ao fundo como cenário.
Situação nada agradável ou elegante. Não é? 
 
Até a próxima coluna!
 
Outras informações:
 www.anigercomunicacao.com.br
11-4328-9551