Plano B

Na coluna desta semana o professor Wanderley Jr explica por intermédio de um caso real a importância de se ter sempre na manga o chamando ‘Plano B’ principalmente em períodos que antecede as sazonalidades, tais como Dias das Mães, Dia dos Namorados, entre outras (confira a coluna na íntegra).
Colunista- professor Wanderley Rodrigues Junior
 
Wanderley 2016Publicado 15-05/14
Fotos- Edi Souza 
 
Como eu adoro as datas comemorativas. Principalmente aquelas em que temos a oportunidade de sair com a família e observar a qualidade dos serviços ofertados. E nesse último Dia das Mães não poderia ter sido diferente.
 
Acredito que essa data seja uma das mais esperadas pelo comércio em geral, talvez perdendo apenas para o Natal. Portanto há de se esperar que os empreendedores estejam preparados para atender à demanda, certo? Infelizmente a prática não corresponde à teoria.
 
Evidentemente que a tecnologia é uma ferramenta de ajuda muito útil para dinamizar os negócios nestes dias em que há um expressivo aumento de público. Mas e se essa mesma tecnologia decidir falhar? Você, empreendedor, está preparado com um plano B?
 
Se o sistema que administra o caixa do restaurante ficar “off-line” o jeito seria fechá-lo em pleno horário de almoço de Dia das Mães? A resposta é mais que óbvia, mas foi exatamente o oposto que me deixou perplexo: o gerente solicitou a um funcionário que ficasse na porta (a esta altura já fechada) informando a quem chegasse que o restaurante estava fechado por falta de sistema. Surpreso? Pois eu achei bizarro!
 
O sistema de pagamento de cartões estava operante. O único (suposto) problema era no sistema do próprio restaurante que havia caído, ou seja, o que o garçom marcasse no seu aparelho eletrônico de anotações não era repassado “on-line” nem para a cozinha muito menos para o caixa. 
 
Em nenhum momento, em todos estes anos de funcionamento em um dos pontos mais movimentados da região central de São Paulo, passou pela cabeça da gerência que isso poderia acontecer algum dia e que ela deveria ter um plano B para não interromper o funcionamento do restaurante? 
 
Será que esta mesma gerência nunca ouviu falar em papel e caneta e contato e comunicação entre funcionários e setores? 
Achou mais fácil fechar o estabelecimento? Despreparo total e evidente, concorda?
 
Como era o atendimento na década de 60, quando houve a inauguração do estabelecimento? Eletronicamente com certeza não era! 
 
Então por que não poderiam voltar as anotações à caneta em bloquinhos de papel circunstancialmente? E em apenas alguns passos o garçom passaria o pedido à cozinha e uma cópia enviada ao caixa. Pronto! Eis um plano B funcional em prática!
 
Não faça parte do time dos despreparados e desprevenidos: olhe, analise, faça as devidas previsões em seu empreendimento e deixe não só as mamães mais felizes e satisfeitas!