Sem idade certa para empreender
Jovem demais ou idoso demais? A experiência ou a jovialidade conta mais na hora de se fechar um negócio? A resposta está na demonstração de seu potencial (confira).
Colunista-Wanderley Rodrigues Junior, bacharel em Letras, tradutor e intérprete, coordenou a Academia de Micro-finanças do Banco São Paulo Confia, realizou cerca de 27 mil capacitações em empreendedorismo, micro-finanças e marketing pessoal. Atualmente ministra palestras sobre empreendedorismo, marketing Pessoal e língua portuguesa para concursos públicos.
Foto- Edi Souza e Nalva Lima
Há muitos jovens com ótimas graduações, mas que não estão motivados, sem iniciativa, sabem sequer a ideia de inovação. Em contrapartida há pessoas que resolvem empreender ao atingirem a chamada flor da idade, pois acreditam que, passando por toda a carga de responsabilidades de uma existência, isso as colocará em vantagens no mercado.
Não existe tempo certo para empreender. O que existe é a demonstração de potencial profissional que a pessoa possa passar.
É imprescindível que quem quer empreender esbanje entusiasmo, que deixe aparecer um semblante promissor bem definido, um olhar confiante no futuro.
Em uma reunião de negócios, fale. Nem que seja para apenas concordar ou discordar. Não precisa desenvolver longas justificativas, mas que fique claro aos presentes que a reunião está interessante e que você é um participante ativo e concentrado na proposta em discussão.
Não se intimide com quem seja mais jovem ou experiente à mesa. Ao dirigir a palavra, fale firmemente e não desvie o olhar. Gesticular com moderação é uma atitude de quem está seguro naquilo que fala.
Um empreendedor maduro é aquele que não entra em conflito com a opinião alheia, mas a respeita e complementa com ideias inovadoras.
Não é usar roupas coloridas ou esconder o cabelo grisalho com tinturas que fará de você um empreendedor respeitado. São as suas atitudes e uma comunicação clara e precisa que demonstrará a sua potencialidade.
Se fosse assim as araras seriam as rainhas da selva, não é mesmo?