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Não saiu como planejado?

Está semana o professor Wanderley Rodrigues Junior, explica que, mesmo planejando, podemos cometer erros. Por isso, o que vale é a tentativa e a possibilidade de voltar ao início e mudar o rumo dos seus empreendimentos. 
 
Wanderley 2016Publicado: 25/06/15
Colunista: Wanderley Rodrigues Junior, bacharel em Letras,  Tradutor e Intérprete, coordenou a Academia de Microfinanças do Banco São Paulo Confia, realizou cerca de 27 mil capacitações em empreendedorismo, microfinanças e marketing pessoal. Atualmente realiza palestras sobre empreendedorismo e marketing  pessoal e ministra  Língua Portuguesa para candidatos a concursos públicos.
Foto: Edi Souza e Nalva Lima
 
Se algo não aconteceu como planejado, acredite que isso significa que o melhor aconteceu. Mas como assim?
Isso é bem difícil de acreditar, mas é a mais pura verdade. Normalmente, quando olhamos para trás em nossa vida, somos capazes de ver por que essa deva ter sido a melhor alternativa.
 
Quantas vezes você já parou, mesmo depois de algo ter dado errado ou não executado, e refletiu que aquilo realmente não era para ter acontecido naquele momento, pois poderia ter trazido outras consequências? Daí, com um suspiro de alívio até, você dá graças a Deus por existir agora uma nova chance para poder rever o que havia sido traçado, por poder reavaliar e replanejar um outro modelo ou caminho.
 
Talvez o trabalho que você não tenha conseguido realizar teria feito você investir mais, além do orçamento e ter ficado no vermelho, um dinheiro aplicado em vão e que poderia ter suprido outras necessidades mais emergenciais. Ou até mesmo um trabalho que, além de ter dado errado, poderia ter deixado você mais longe da família e de seus contatos por mais tempo, no entanto o que conseguiu foi mais flexível e viável.
 
Por isso não pragueje quando algo não der certo, exatamente como planejado, pois aqui valerá a máxima “há males que vêm para o bem”.
E um bem que deverá ser melhor aproveitado e valorizado. Se errou, é hora de exercitar a humildade, assumir o erro e de aprender com ele. Se não foi o resultado esperado, ter a capacidade de voltar com paciência para a prancheta de desenho e reavaliar os pontos fracos e ponderar os fortes, aprendendo a planejar melhor. Talvez até reavaliando o que as pessoas à sua volta tiveram lhe opinado na ocasião, mas que você relutou, negou e até desmereceu. Chame novamente estas pessoas para uma conversa franca, direta e amiga. Não é vergonha desculpar-se; é vergonhoso manter uma posição de soberba e de dono da verdade sem sê-lo.
O que vale aqui é a capacidade de trazer de volta o senso da motivação e, acima de tudo, o revigoramento da fé que existe em você, pois só com ela tudo começa a acontecer exatamente do jeito que deveria ser e no tempo certo.
Nada acontece por acaso... até as falhas!