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Até a uva passa!

Na edição desta semana o professor de empreendedorismo Wanderley Rodrigues Junior recomenda: “É preciso reagir e agir para que as coisas mudem. É preciso retomar o senso motivador para que o trabalho retome com mais força e garra que anteriormente”. 
 
Publicado: 13/08/15
Colunista: Wanderley Rodrigues Junior, bacharel em Letras,  Tradutor e Intérprete, coordenou a Academia de Microfinanças do Banco São Paulo Confia, realizou cerca de 27 mil capacitações em empreendedorismo, microfinanças e marketing pessoal. Atualmente realiza palestras sobre empreendedorismo e marketing  pessoal e ministra  Língua Portuguesa para candidatos a concursos públicos.
Foto: Edi Souza e Nalva Lima
 
Wanderley 2016O planeta está sob constantes transformações. E o que nele está contido também tende a seguir este mesmo processo. Somos parte integrante dele e por isso devemos estar cientes de que o que passamos hoje é diferente de ontem e trará também um diferencial no amanhã. Tudo muda.
 
Quem nunca se viu em alguma situação difícil, seja no lar, nos relacionamentos ou nos negócios? Muitas vezes o dito “problema” está tão intenso que pensamos que não mais haverá alguma saída ou solução, não é mesmo? Achamos que está tudo perdido e que nada vai mudar. Mas onde está o seu espírito empreendedor? Onde foi parar a sua motivação e tino comercial em ver e aproveitar as oportunidades mesmo em tempos de crise?
 
A tempestade quando vem, vem forte, mas não é para sempre. Rajadas fortíssimas de vento que arrastam o que estiver pela frente, raios que caem fazendo com que haja interrupção no fornecimento de energia, formação de um trânsito caótico... Mas, com paciência e fé, tudo passa.
 
Assim devemos encarar os problemas, como verdadeiras tormentas que vêm arrastando os nossos sonhos, ações, atitudes. No entanto, segure-se em seu potencial, em sua autoestima, em seus alicerces familiares, pois o sol voltará a brilhar os raios da boa nova em breve.
 
Quando ficamos presos a uma situação ruim, pensamos que não haverá mais nenhuma maneira de sairmos dela, que tudo está perdido. Mas uma hora tudo muda e passa, pois nada é permanente. Então, saia do hábito dos pensamentos negativistas e de baixa vibração e reconecte-se em pensamentos otimistas e que fluam para que se retome a autoconfiança.
 
Mas, muita atenção! Nada muda magicamente. Apesar de pensarmos que a péssima maré chegou sozinha, é muito fácil sentarmos na chamada zona de conforto e apenas esperar.
 
Primeiro que nada brota sozinho. Até uma plantinha teve de ter a sua sementinha ou pólen levados por um passarinho ou pelo vento para que caísse ao solo, fecundasse-o e acabasse por germinar. O que quero dizer é que se essa má situação chegou ao nível que está, foi por causa de um único responsável que também assim a fecundou e acabasse por germinar todo o sentimento de derrota e fracasso: você mesmo!
 
E se assim começou, assim também deverá se iniciar o processo de transformação e de êxito final: através de você mesmo! É preciso reagir e agir para que as coisas mudem. É preciso retomar o senso motivador para que o trabalho retome com mais força e garra que anteriormente.
 
Não é para ficar retomando o que não deu certo, pois isso você já sabe! Foque as suas energias em ideias inovadoras, em ideias que provavelmente você não as colocou em prática por medo de fracassar ou de simplesmente errar e ser alvo de críticas. 
 
Seja mais pró-ativo e divida as responsabilidades do novo processo com a equipe. Lembre-se de que uma guerra não é vencida por um único soldado, mas pela tropa como um todo cujo general deve estar sempre à frente para que a luta siga firme e com todos confiantes no resultado final: a conquista de um novo tempo.