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Compromisso ou responsabilidade

Esta semana professor Wanderley Rodrigues Junior ressalta a importância de conscientizar os empreendedores que é necessário cumprir exatamente o que se oferece aos clientes.

 

Publicado: 04-12-15

Colunista: Wanderley Rodrigues Junior, bacharel em Letras, tradutor e intérprete, coordenou a Academia de Micro-finanças do Banco São Paulo Confia, realizou cerca de 27 mil capacitações em empreendedorismo, micro-finanças e marketing pessoal. Atualmente ministra palestras sobre empreendedorismo, marketing Pessoal e língua portuguesa para concursos públicos.

Foto-Edi Souza e Nalva Lima

 

Ambos! A partir do momento em que se veste a roupagem do empreendedor e, assim se pretende seguir ao rumo do sucesso, o comprometimento, em não só oferecer mas cumprir o que se oferta, é de extrema responsabilidade.

Na mesma proporcionalidade, fica-lhe depositado o peso da responsabilidade que não há como ser compartilhada ou delegada. O erro, caso venha a surgir, será lembrado pelo cliente final como um todo, ou seja, é o nome do empreendimento que estará em jogo e não o de uma pessoa ou outra.

Wanderley 2016Quando um produto ou serviço é proposto e ou vendido, há de se ter um prazo concreto e pré-determinado ao seu cumprimento. Pode não parecer em primeira vista, mas algo entregue desrespeitando prazos é uma nuvem de negatividade que pairará sobre a sua origem por muito tempo. E para desanuviar esta situação, o esforço para trazer de volta bons ventos e dissipá-la será resultado de um trabalho mais árduo do que se planejava inicialmente.

Em certa oportunidade, eu ouvi uma verdade: é mais fácil encontrarmos um cliente que fale mal por um serviço mal prestado do que aquele que ficou satisfeito. O cliente insatisfeito, embuído pela sua ira e procura pelo sabor da vingança, vai distribuir aos quatro cantos do mundo o quanto ficou insatisfeito com fulano e beltrano. Como os seus ouvintes não conhecem a realidade de ambos os lados envolvidos, mas apenas conhecem o reclamante pela sua amizade e aproximação, dão àquilo como certo e verdadeiro. Daí, mesmo nunca tendo tido contato direto com a marca, aquele que apenas ouvira a reclamação, quando vir ou ouvir a tal marca se lembrará que em algum momento não teve alguma referência boa e deixará de consumir aquilo que até lhe seria satisfatório e conveniente.

Por que o cliente que ficou satisfeito não ajuda a divulgar o bom atendimento que teve na mesma proporção daquele que reclama? Porque ele simplesmente está em uma área de conforto, ou seja, para que fazer alarde de algo quando se está satisfeito e tranquilo? Por outro lado, se pensarmos bem, esta atitude chega a ser um erro também, pois, divulgando o quão bom foi o atendimento, estaríamos ajudando a manter a qualidade do serviço ou produto a outras pessoas da mesma forma que fomos atendidos e que queiramos continuar a ser ao voltarmos a procurá-lo.

Portanto, não adianta expor uma prateleira com produtos finos e requintados, da última moda e bem-acabados se não houver o comprometimento com os prazos.

Estou exemplificando aqui um caso de atividade comercial, mas não se esqueça de que somos a todo o momento empreendedores na nossa vida, que vendemos a todo o momento nossa imagem. Portanto, agregue em seu rol de qualidades o item compromisso com responsabilidade. Uma atitude tão abstrata, mas que pode lhe trazer decorrências bem concretas.

Outras informações: 

http://portuguesfacilparaconcursos.blogspot.com.br/2015/10/interpetacao-de-textos-cespe-treino.html

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