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Inovação delivery (parte 2)

Assim como os dinossauros que mencionei em artigo anterior, grandes empreendimentos aparecem a todo momento e entram em extinção rapidamente, não por terem sido mal conduzidos ou gerenciados, mas por não terem sido ousados em inovar.
 
Retomando a citação dos bolos caseiros, paletas mexicanas e “food-trucks” que entram no mesmo processo de surgimento, o do modismo e do empreender de maneira fácil e veloz, deveriam tomar como lição os porquês do desaparecimento dos Tiranossauros Rex das expressões de amor e paixão das telemensagens.
 
Wanderley 2016Segmentos na área da alimentação que abrem portas a cada quarteirão em um mesmo bairro muitas vezes. Mas haverá um público fiel e faminto que continue na mesma velocidade de consumismo desses produtos? E por quanto tempo mais?
A inovação já se faz necessária.
 
Alguns empreendedores já estão se antecipando se valendo da época de final de ano e temas natalinos para promoveram novidades nas vendas. Mas devo lembrar que é um período que passa rápido também e depois?
 
Inventar novos produtos, ousar em sabores e formatos é uma saída inusitada. Mas mais inusitada é a surpresa no bom atendimento.
Quantos estão se predispondo a aceitar pedidos por telefone, por email ou chat, por exemplo? O consumidor quer qualidade mas também deseja comodidade. Aquilo que estiver mais fácil e ao alcance de suas mãos é o que prevalecerá no “ranking” da concorrência. 
 
Dos famosos carros da pamonha nasceram o carros do padeiro, dos ovos frescos e das uvas. Por que não delivery de bolos e paletas mexicanas? Por que não inovar em acomodações conjugadas nos “food-trucks”? Uma música ao vivo, às sextas-feiras, acompanharia muito bem um cachorro-quente com molho especial e uma batatinha frita salpicada com bacon.
O inovar é o acompanhamento necessário e constante para que se sobreviva empreendendo neste mundo onde o que é novo já se nasce velho.