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ENFRENTAMENTOS EMOCIONAIS

Na coluna desta semana, o Psicólogo e Life Coaching Felipe Siqueira dialoga com: Lucilene de Freitas Baeta, Graduada em Licenciatura em Geografia sobre: ENFRENTAMENTOS EMOCIONAIS! - “Uma das formas de enfrentar suas emoções consiste em pensar duas vezes antes de agir. ” - Sugere o colunista. 
 
Descrição de imagem: Felipe Siqueira esta usando um blaze cinsa com um blusa amarela e esta com os braços cruzados e uma das mãos sobre a testa. Fim da descrição de imagem Publicado: 02/12/15
Colunista: Felipe Siqueira - Psicólogo e Life Coach, com especial ênfase para a qualidade de vida, orientação vocacional e sua relação com o autoconhecimento. Idealizador e co-fundador do projeto Trilha Vocacional, com formação e carreira em Administração de RH. Atualmente atua em consultório clínico e coordena programas institucionais para Recursos Humanos.
Foto: Edi Sousa e Nalva Lima Studio Artes.
Uma das formas de enfrentar suas emoções consiste em pensar duas vezes antes de agir.
 
Felipe Siqueira – Este ano vivemos um cenário econômico caótico, onde resistir aos enfrentamentos emocionais é mais que sobrevivência, é uma necessidade. Para tanto, nosso bate-papo desta semana, será com: Lucilene de Freitas Baeta, Graduada em Licenciatura em Geografia, que compartilhará conosco um pouco sobre sua visão sobre o homem pós-moderno e sua capacidade de emocionalmente enfrentar as dificuldades. Obrigado por conceder esse diálogo ao Pró-Trabalhador, especialmente à minha coluna, que cada vez mais oferece aos leitores conteúdos diversificados sobre oportunidade e carreira, e certamente conversar com você sobre esta questão será muito válido e interessante! Partimos do fato de você ser alguém incomodada com o status quo. Nos diga um pouco da sua atuação e de suas observações no decorrer das suas experiências.
Entrevistada – Agradeço o convite Felipe Siqueira e à organização deste portal por esta oportunidade.
O meu interesse pelo ramo da educação vem de longa data, em primeiro lugar, há mais de treze anos, em uma instituição filantrópica trabalhei com estudantes que fazem parte de programas de inclusão social e portadores de necessidades especiais, e após esta experiência atuei em segmentos voltados ao comércio, porém sem êxito profissional.
Posteriormente, por convite de amigos e familiares, consegui acesso ao curso de Graduação em Licenciatura em Geografia e realmente percebi que fizera uma boa escolha. Reconheço que é um desafio ser prestador de serviços à Educação no Estado de São Paulo (tanto na atuação docente, como em estágios, ou projetos de pesquisa), afinal, há uma série de retrocessos que impedem uma atuação, no mínimo, satisfatória e que apresente bons resultados. Para citar algumas situações frequentes que desestimulam a carreira docente estão: as más condições estruturais da comunidade escolar; a baixa oferta de vagas em carreiras com melhores salários e valorização dos profissionais; falta de estímulo à pesquisa para docentes formados; entraves com a gestão das escolas; salários indignos; enfim, uma série de críticas relevantes ao sistema educacional o qual estamos imersos na atualidade e que geram, um mínimo inventário de dificuldades que são defrontadas por trabalhadores da área de Ensino ou Ensino e Geografia, especificamente.
Atualmente, me encontro afastada de atividades relacionadas à educação, porém acompanho notícias e informes, e sem dúvida, a carreira docente é desafio a ser questionado. Torna-se necessário pensar nesta escolha profissional, pois é uma prática que tem por objetivo mostrar a “luta pela representação” dos indivíduos que atuam no campo educacional e, ao mesmo tempo, conviver com pessoas que apresentam personalidades e comportamentos diversos, significa buscar o entendimento sobre as diversidades culturais, emocionais e psicológicas que almejam a ideia de um trabalho constituído de esforço e dedicação, ou mesmo coragem para a manutenção de interesses neste ramo profissional.  Em resumo, eu diria que ser professor/a ou professor/a – pesquisador/a na área da educação requer além do anseio pessoal muita determinação e vontade de mudança do contexto cultural, social e político ao qual estamos imersos. 
 
Felipe Siqueira – De que enfrentamentos emocionais do homem pós-moderno você se refere e por quê? 
Entrevistada – Os enfrentamentos emocionais aos quais me referi, são condizentes ao momento em que vivemos atualmente, em que tudo é muito rápido, temos que lidar com situações que exigem habilidades e desenvoltura para chegarmos a uma solução em tempo recorde almejando a obtenção de resultados positivos. Outra questão seria que estamos conectados em tempo integral às redes sociais, ou mesmo diversos meios de comunicação e informação que nos trazem notícias instantaneamente e nos conectam em segundos a qualquer pessoa localizada em qualquer parte do mundo.
E o que isso significa? Que a cada dia, passamos por enfrentamentos de identidade, afinal, estamos interligados a pessoas que apresentam um repertório cultural muito diverso e, além disso, se agrega a necessidade de “trabalhar e aperfeiçoar sentimentos” como: o respeito mútuo, compreensão, entendimento, e, sobretudo, o autoconhecimento que é importante para uma boa convivência nos círculos sociais aos quais somos participantes em nosso cotidiano. E, para o bom convívio entre as pessoas e estabilização das emoções é interessante que haja, o ‘reconhecimento de si e do outro’, e a exaltação de ideias positivas sobre tudo que se realiza, tanto no âmbito pessoal como profissional.
E ainda acrescento que, promover uma reflexão a respeito de enfretamentos emocionais, exige boa vontade e disciplina, afinal, a variabilidade de personalidades e comportamentos de pessoas que dividimos nosso tempo profissionalmente ou pessoalmente, requer, pensar na sua “identidade e do outro” e promover uma troca de conhecimentos, vivências e experiências que nem sempre é uma tarefa fácil de ser realizada. 
 
Felipe Siqueira – No seu ponto de vista, o que é preciso para enfrentar-se emocionalmente e ter êxito?
Entrevistada – O enfrentamento emocional no âmbito pessoal exige uma série de esforços para a manutenção de uma vida tranquila e equilibrada. Podemos dizer que, algumas características que cabem tanto a personalidade de cada indivíduo, como no empenho de cada um são indispensáveis para o alcance deste “êxito”, como: “pensar antes de agir em mais de um caminho para a solução de dificuldades”; manter o mínimo de organização no cotidiano; não buscar preencher o tempo ocioso com atividades que não contemplem seu gosto pessoal ou vontade; manter o otimismo diante de circunstância conturbadas; decidir com clareza seus objetivos diante de oportunidades ou situações a serem resolvidas; não favorecer a opinião de terceiros em detrimento da sua, e, sobretudo, superar com maturidade as frustrações da vida e, saber reconhecer momentos de conquistas e derrotas com intuito de captar os desígnios que são importantes para a vida individualmente ou coletivamente. 
 
Felipe Siqueira – O que você diria para quem está passando por grandes dificuldades e não sabe como agir?
Entrevistada – É uma situação complicada tentar indicar um caminho ou alternativas às pessoas que estão passando por momentos delicados neste período, afinal, cada ser humano é uma infinidade de vivências e experiências e, dificilmente, conseguimos compreender bem o “mundo do outro”. Mas, pela minha vivência, nas situações ásperas que me deparei, eu pensava em como fazer o que é ‘certo’ para obter efeitos positivos individualmente, levando em conta que “ações corretas” (se é que podemos usar esta expressão), são àquelas que nos causa a sensação de bem – estar, ou seja, condutas que nos aproximam de uma sensação de consciência plena e tranquila. Considero também que, o apoio, críticas e sugestões de amigas/os e familiares é essencial para ajudar a reconhecer “caminhos” diante da resolução de problemas, mas a essência de conseguir êxito para enfrentar dificuldades é refletir sobre o problema e ser ágil e habilidoso para encarar a situação, com base em duas premissas: pensamentos e ações positivas.
Diante das piores percalços, manter a ideia “eu consigo superar esta barreira”, e “ser resiliente” – como você mesmo mencionou no início da entrevista são as melhores alternativas para alcançar o sucesso. A resiliência, além de ser uma das maneiras de suportar grandes pressões, também auxilia o indivíduo a ter controle de suas emoções e, é importante na tentativa de driblar bloqueios psicológicos que são inerentes às frustrações a que estamos condicionados a passar a qualquer momento.
 
Felipe Siqueira – O que de mais valioso você aprendeu na sua experiência, que possa compartilhar conosco? 
Admito que ainda considero minha atuação no ramo da Educação e Ensino em Geografia insuficiente para produzir grandes relatos, mas como resultado das vivências em projetos e algumas atividades em sala de aula, acredito que o mais importante foi aprender a respeitar o outro e a mim mesma, e, na verdade, esta é uma “chave” para a aprendizagem de uma convivência harmônica quanto estamos em grupos, ou em reuniões e momentos que temos que estar socialmente envolvidos em alguma atividade ou tarefa. 
Portanto, a convivência coletiva e a “superação” de dificuldades são duas formas importantes para sobreviver a situações hostis, além de incitar a busca por intenções e desejos que levam a vitórias e conquistas futuras. 
 
Felipe Siqueira – Lucilene, foi demais!
Abraços!
By – Felipe Siqueira
 
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