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CARREIRA NO 3º SETOR

Na coluna desta semana, o Psicólogo e Life Coaching Felipe Siqueira dialoga com a Jornalista Deyse Oliveira sobre: CARREIRA NO 3º SETOR! - “Privilegiado o profissional que compreende a necessidade humana de tal forma, que direciona sua carreira para contribuir com a sociedade. ” - Aponta o colunista. 

Publicado: 5/11/15
Colunista: Felipe Siqueira - Psicólogo e Life Coach, com especial ênfase para a qualidade de vida, orientação vocacional e sua relação com o autoconhecimento. Idealizador e co-fundador do projeto Trilha Vocacional, com formação e carreira em Administração de RH. Atualmente atua em consultório clínico e coordena programas institucionais para Recursos Humanos.
Foto: Edi Sousa e Nalva LimaStudio Artes.

 

 

Privilegiado o profissional que compreende a necessidade humana de tal forma, que direciona sua carreira para contribuir com a sociedade!
 
Felipe Siqueira - Quem quer trabalhar no setor de Organizações Não Governamentais – ONGs, deve possuir, além de engajamento social e competência técnica, o idealismo, o desprendimento e o comprometimento como características notórias, sem deixar de ser fundamentalmente apaixonado por aquilo que se faz! Para tanto, nosso bate-papo desta semana será com alguém que se encontrou numa carreira que vai além de questões financeiras, e sim, faz com que seu trabalho faça parte da sua missão de vida!  Deyse Oliveira, jornalista, pós-graduada em gestão de Projeto Sociais, compartilhará conosco um tostão da sua experiência no também denominado terceiro setor, que cresce consideravelmente e já passa a se configurar como uma opção para quem quer atuar e se desenvolver nesse campo! Obrigado por conceder esse diálogo ao Pró-Trabalhador, especialmente à minha coluna, que cada vez mais oferece aos leitores conteúdos diversificados sobre oportunidade e carreira, e certamente conversar com você sobre transição será muito curioso e interessante! Partimos do princípio de como você se viu inserida na comunidade, encontrando uma oportunidade de ingressar numa carreira na área social. Nos conte um pouco da sua formação atual e da sua trajetória de carreira.
 
Entrevistada - Estou no terceiro setor desde 2006, trabalhei diretamente com o público atendido por instituições, em 2007 e 2008 trabalhei na área de responsabilidade Social da Unilever, cuidava da parte de doações Unilever Brasil e coordenava um projeto que chamava Museu de Arte jovem- projeto que trabalhava com a auto estima de adolescentes da comunidade de 07 estados no Brasil, uma interface do projeto Dove Real Beleza. Atuei desde 2011 no Instituto Matec por mais de 3 anos, onde vivi várias vertentes, como ações com funcionários da a empresa mantenedora do Instituto, e ações com instituições parceiras como GRAACC e Casa Ronald Mc Donald.
Felipe Siqueira – Você encontrou um caminho sucessor? Nos conte um pouco sobre suas principais vivências e desafios na área atual.
Entrevistada – Os grandes desafios do terceiro setor é a busca constante do crédito das pessoas, carregamos uma história de que só sabemos pedir, e nem toda a “verba é destinada para o projeto”, precisamos sempre fazer um trabalho grande para ganhar a credibilidade das pessoas, porém como característica do nosso setor, quando acreditamos no proposito vamos até o final.
Felipe Siqueira – Qual sua visão atual sobre o mercado brasileiro e quais as oportunidades que você enxerga para quem quer atuar no terceiro setor?
Entrevistada – O mercado brasileiro no terceiro setor está caminhando em ascensão, mas a passos de formiguinhas, hoje há mais institutos ONG através de empresas e isso o nosso setor ganha corpo por tem força e respaldo para crescer.
 
Felipe Siqueira – O que é preciso para ter uma carreira social de sucesso?
Entrevistada – Ter sua profissão como um propósito de vida, você precisa de coração acreditar em tudo que você faz, para no final do dia ou final de um projeto pensar o quanto aquilo valeu a pena. Um profissional de terceiro setor tem 2 corações um pelo seu trabalho e outro para você mesmo, a paixão pelo que faz é um agente essencial na vida de um profissional da nossa área.
Felipe Siqueira – Considerando sua experiência, quais são os principais desafios desta profissão?
Entrevistada – Desvincular a área social do assistencialismo, a visão que muitos tem é que somos uma área que “pedir dinheiro” e não é isso, hoje o setor social atua, como agente transformador, sendo em auxilio de ações pontuais dentro de uma empresa, como também uma forma de envolvimento de equipe corporativa, muitos hoje querem fazer algum trabalho social, porém acha que é só doar , o terceiro é uma área que tem uma visão promissora que pode ser personalizada de acordo com o propósito da empresa.
 
Felipe Siqueira – O que de mais valioso você aprendeu na sua experiência, que possa compartilhar conosco? 
Entrevistada – Sempre acreditei que minha maior riqueza terrestre não seria bens materiais e sim como impactaria positivamente as pessoas. E quando decidi seguir carreira no terceiro setor já saberia que teria que viver situações adversas, porém ao final de cada ação ou cada projeto sinto como acertasse os números da mega sena. Ouvi uma frase um dia que dizia: “ Você não é milionário de tiver um milhão em dinheiro, mas sim se você impactar um milhão de pessoas” e é isso estou em busca dessa riqueza. Super obrigada!
 
Felipe Siqueira – Obrigado, muito bom!
 
 
Abraços!
 
By – Felipe Siqueira
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