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Atender ao próximo como a ti mesmo

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Sem nenhuma pretensão na referência religiosa, erros primários podem desvalorizar o produto, serviço e a sua marca, oriundos de uma falta de atenção que poderia ser evitada: estou atendendo ao meu cliente como eu queria que me atendessem? A minha prestação de serviços está condizente com o que eu também poderia estar exigindo tomando a posição de consumidor em caso semelhante?
 
Publicado: 16-02-16
Colunista: Wanderley Rodrigues Junior, bacharel em Letras, tradutor e intérprete, coordenou a Academia de Microfinanças do Banco São Paulo Confia, realizou cerca de 27 mil capacitações em empreendedorismo, microfinanças e marketing pessoal. Atualmente ministra palestras sobre empreendedorismo, marketing Pessoal e língua portuguesa para concursos públicos.
Foto: Edi Souza e Nalva Lima
 
Não se esqueça de que todos nós também vestimos a camisa de clientes, senão na maioria de nosso tempo. Como frequentadores ou consumidores, queremos ser bem atendidos, paparicados, obter as explicações desejadas, receber e ter em mão uma mercadoria de qualidade que supra o nosso desejo de consumo.
Ao se utilizar de alguma fonte ou ocasião dessa descrita anteriormente, analise bem como procede o andamento do atendimento como um todo, desde o “bom dia e seja bem-vindo” até o “volte sempre”... se é que houve um “script” ensaiado!
 
Logo neste início de atendimento já dá para se notar, avaliar, ponderar e comparar com o seu dia a dia comercial. Está muito distante dessa mesma realidade, aproxima-se um pouco do que lhe foi servido ou se viu inteiramente naquela cena como se estivesse diante de um espelho?
Pelo sim, pelo não, é hora de recolher todas as suas impressões para que, fazendo um levantamento de itens e procedimentos, sejam reavaliados e colocados em prática, e em caráter de urgência, um treinamento e a inserção de mudanças no atendimento. 
 
Ao consumir, você precisou de alguma informação complementar daquilo que pleiteava adquirir e o atendente conseguiu corresponder às expectativas sanando todas as suas dúvidas de maneira clara e com segurança no que transmitia? Faltou algo a ser esclarecido? Saiu mais com interrogações do que com exclamações de lá? Será que este quadro de (muitas) dúvidas e (sem) respostas não vem se repetindo dentro de seu próprio empreendimento?
A quantas anda a empatia dos funcionários assim que o cliente entra, neste caso não se esquecendo de que estamos falando de você, e com que teor motivacional lhe é atendido? Qual foi o nível de sua satisfação?
 
Nem tanto pelo fato de querer ser bem atendido ou de querer se sentir, de vez em quando, o foco das atenções, mas mais pela necessidade de se autoavaliar e comparar-se à concorrência que não para e continua a aumentar, seja de modo físico ou virtual.
Gostou? Copie. Sentiu-se insatisfeito? É hora de procurar acertar as arestas junto aos colaboradores e levar à conscientização de todos o quanto é importante receber ou ofertar o bom atendimento.