“Dia do Técnico de Segurança do Trabalho”
“Tirando o “S” da Crise” foi tema escolhido pelo Sindicato dos Técnicos de Segurança no Trabalho no Estado de São Paulo (Sintesp), para comemoração do “Dia do Técnico de Segurança do Trabalho”, no hotel Marabá, SP. Confira o perfil da profissão e também de que maneira a “Crise” está ameaçando a segurança do trabalhador.
Publicado: 27/11/15
Texto: Regina Ramalho
Foto: Edi Sousa Studio Artes.
“Tirando o “S” da Crise” foi tema escolhido pelo Sindicato dos Técnicos de Segurança no Trabalho no Estado de São Paulo (Sintesp), para comemoração do “Dia do Técnico de Segurança do Trabalho”, no hotel Marabá, SP.
Quando se tira a letra “S” da palavra crise, fica: “Crie” e criatividade, perseverança e amor ao semelhante, são características marcantes de quem optou por abraçar a profissão de “Técnico de Segurança”.
A servidora da Prefeitura de São Caetano do Sul, Célia Ramon, há 23 anos, passou os 15 últimos anos se dedicando a CIPA e desenvolveu um trabalho com 45 CIPAs municipais.
“Estou estudando para me tornar Técnica Segurança no Trabalho, pois minha meta agora é adquirir o máximo de conhecimento que puder para contribuir na continuidade dos trabalhos de prevenção, independente de quem esteja da gestão do município”, diz. “Não podemos deixar o trabalho de prevenção parar, independente da resistência da chefia e o conhecimento é o melhor aliado para alcançar todas as metas”, afirma Célia.
Gesiel Nougueira Costa, é Técnico de Segurança, no setor hospitalar há 8 anos e explicou para a equipe do Pró Trabalhador que a crise que país está enfrentando já começa a ameaçar vários avanços conquistados pela categoria.
“Além da diminuição de recursos para o investimento em políticas e profissionais de prevenção, começam a ocorrer ameaça de cortes”, explica Costa. “Recentemente ouvi que só não mexeram com o setor de segurança, porque a legislação, não permitia”, desabafa.
João da Mata Fernandes, veio do ramo gráfico e ficou deficiente em razão do trabalho, adquirindo Ler Dort, por executar um trabalho repetitivo. Fernandes é jornalista, tem formação como Técnico Segurança no trabalho e milita na defesa da vida.
“Participo de vários grupos de discussão sobre o tema e vim em busca de outras informações sobre prevenção”, conta.
O presidente do Sintesp Marcos Antonio de Almeida Ribeiro (Marquinhos), explicou: que faz parte do perfil do profissional Técnico de Segurança, habilidades como: falar em público, segurança na transmissão da informação, responsabilidade com o social e a saúde do trabalhador. Também deixou um recado emocionado aos profissionais presentes:
“Mesmo que a chefia tente te impedir de exercer sua profissão ou de ganhar dinheiro na terra, ainda tem o salário do céu, pois temos a missão de zelar pela vida”, afirma o presidente.
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