II Seminário Jurídico Nacional da CTB- defende unicidade das centrais
II Seminário Jurídico Nacional da CTB reforça a necessidade da chamada unicidade sindical e conta com jurístas de ponta para a promoção do dialágo e construção de conteúdo para a garantia dos direitos trabalhistas (confira).
Publicado- 23/05/14
Texto-Da redação do Pró Trabalhador
Fotos- Edi Sousa
A Centra de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, realizou nos dias 22 e 23, no Braston Hotel São Paulo, o II Seminário Jurídico Nacional, com o objetivo de criar uma opinião sobre o direito sindical e trabalhista no país.
Segundo o presidente da CTB, Adilson Araújo, a meta é atualizar os sindicalistas e promover o debate a luz da defesa da unicidade sindical.
Exclusiva-
Pró Trabalhador- Quais os prinicipais desafios da CTB no campo jurídico?
Presidente CTB Adilson- Nós temos um conjunto de problemas relacionados às questões de capital e trabalho. O desafio e ao mesmo tempo a pespectiva é de influenciar no depate para a produção de conteúdo jurídico. O que só é possível com a promoção de dialogos com juristas, advogados, operadores de direito, explica.
Pró Trabalhador- Quais as problemáticas do sindicalismo atual?
Presidente CTB Adilson- Vivemos uma realidade de pulverização exacerbada de sindicatos e temos que encontrar o caminho que fortaleça o princípio da unidade e salvaguarde assim, a classe trabalhadora, coloca.
Pró Trabalhador- Qual a proposta da CTB para o fortalecimento do movimento sindical?.
Presidente CTB Adilson- Isso não será possível se não tivermos um sindicato forte, sobretudo no custeio. Pois sem custeio, não temos como garantir um sindicalismo em um ambiente de adversidade, que garanta a sustentação da estrutura sindical, ou ainda, como resguardar os princípios de igualdade liberdade e democracia, afirma.
Pró Trabalhador- Qual o diferencial proposta pela CTB?
Presidente CTB Adilson- Em mundo de crise e com orientação conservadora e necessário impedir que a precarisação e flexibilização dos direitos trabalhistas em razão de Olímpiadas e Copa do Mundo não sejam maior que a garantia das condições para o trabalhador. Deste modo a CTB é democratica, classista e luta contra a crise mundial. Fortalecendo o dialago com os poderes, mas sem abandonar as trincheiras de luta. Pois cabe aos sindicatos serem autônomos e independentes de patrões e governos.
Participaram do seminário os jurístas- Na parte da manhã os trabalhos foram abertos pelo desembargador aposentado do Tribunal Regional do Trabalho e advogado José Carlos Arouca, da Stanley Gacek, diretor Adjunto da Organização Internacional do Trabalho (OIT no Brasil) e Marcos Antas, advogado trabalhista da CTB Bahia. Também debateram o advogado e dirigente da CTB, Mário Teixeira, o desembargador David Furtado Meireles e Luís Carlos Moro, diretor da Associação dos Advogados de SP.