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Networking que transforma vidas

Cafe 34
 
A equipe de jornalismo do Pró Trabalhador foi conferir de perto o 34 ° Café com Empreendedoras, evento realizado pela Rede Mulher Empreendedora, no auditório do Sebrae-SP. Durante o café reencontrou personagens que participaram de outras reportagens e apurou os fatores que contribuíram para o seu crescimento, conversou com homens que também participaram do encontro e levantou dicas de Ana Fontes, fundadora da Rede, para quem deseja empreender e transformar vidas.   
 
Publicado: 23/05/15
Texto: Regina Ramalho
Foto: Edi Sousa Studio Artes. 
 
 
Não é de hoje que durante os trabalhos de apuração de matérias da equipe de jornalismo do Pró Trabalhador para a editoria de empreendedorismo percebemos como é importante manter uma boa rede de contatos. O networking te proporciona amizades, troca de experiência, indicações de clientes, produtos e fornecedores. 
 
AnaNesta jornada de apuração jornalística e conhecimento fomos cobrir o “34 ° Café com Empreendedoras”, o evento é realizado pela Rede Mulher Empreendedora, que desde 2010 vem possibilitando o encontro de quase 200 mil empreendedoras por todo Brasil, na troca de boas ideias que transformam vidas e contribuem para a melhora da sociedade. 
 
Conversamos com a fundadora da “Rede Mulher Empreendedora”, Ana Fontes, que nos relatou que enfrentou muitas dificuldades quando resolveu montar seu primeiro negócio.
 
 “Comecei a contar um pouco das minhas dificuldades em um site, juntamente com outras mulheres e percebemos que mesmo com muito conhecimento sobre o campo que pretendíamos empreender, à medida que os negócios se desenvolviam, enfrentávamos praticamente os mesmo problemas com as áreas de administração, comercial, financeira e de comunicação”, explica Ana. 
 
Ana explica aos leitores do Pró Trabalhador que a Rede Mulher Empreendedora é um “Negócio Social”, inspirada no Muhammad Yunus, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz, por ter criado um banco na Índia que emprestava dinheiro para mulheres e famílias montarem seus negócios e esse fato contribuiu para a diminuição da pobreza em seu país e o exemplo foi copiado por vários outros bancos no mundo (inclusive no Brasil). 
 
“Negócio Social é um conceito muito novo, uma empresa com fim social, que pode ter fins lucrativos, mais para o próprio negócio”, conta Ana. “Isso significa que o dinheiro ganhado é revertido para no próprio negócio para ajudar mais gente”, revela.
Ana ressalta ainda a importância da mulher na sociedade. 
 
 “As mulheres quando empreendem, não compram coisas para ela, elas compram coisa para os filhos, investem em educação na família e isso transforma a sociedade” afirma.
 
Nossa conversa com Ana Fontes termina com um alerta sobre as dificuldades para quem pretende empreender.
 
“Empreender é um ato solitário. Muitas vezes as pessoas tem vontade de desistir, pois a jornada é bem complexa, por isso, a importância de cercar de outras pessoas que estão vivendo a mesma experiência e podem se auxiliar mutuamente durante todo esse processo”, finaliza Ana.
 
Mariana Dias I
Durante o café, nossa equipe encontrou com Marina de Almeida Vieira Dias, que foi nossa personagem na cobertura e apuração da Feira do Empreendedor realizadapelo Sebrae-SP em 2014 na ocasião Marina, acabara de formalizar seu negócio “Manicure Express” sobre o regime do MEI, no estande do Centro de Apoio ao Trabalho da Prefeitura. 
 
 
Pró Trabalhador: O que você veio buscar neste café e o que mudou na sua vida após a formalização do MEI?
Mariana Dias: Durante a Feira do Empreendedor percebi a importância de buscar participar deste tipo de encontro. Desde então não perco um café, pois o networking é maravilhoso e as meninas são muito abertas, a aprender, trocar informações e virar amigas. Muito fieis dão dicas, puxam as orelhas, comemoram. Na Rede as pessoas estão muito abertas a trocar experiência, sem ter medo de concorrência, tem consciência que todas estamos no mesmo barco e quem já está um pouco à frente vai ajudando as outras. 
 
 
Marcia Oliveira trabalha no ramo de avaliação doatendimento por intermédio do chamado “Cliente Oculto”. Marcia também aceitou compartilhar suas experiênciasMarcia Oliveira comos leitores do Pró Trabalhador. 
 
Pró Trabalhador: O que te trouxe ao café da Rede Mulher Empreendedora?
 
Marcia Oliveira: Desde que conheci a Rede Mulher Empreendedora, participo de todos os encontros. Mais do que fazer negócios, aqui você sempre conhece alguém que pode necessitar de alguém, criando uma rede auxílio mesmo. 
 
Quando eu percebo uma mulher sozinha durante os encontros eu faço de tudo para juntar, mesmo que não role negócios, pois a informação também é muito importante e é extraordinário poder ajudar. É isso que a rede faz, junta as pessoas e contrariando o que muitos dizem aqui as mulheres seguem ajudando outras mulheres. 
 
Além do expressivo número de mulheres, nossa equipe encontrou três homens no encontro. 
 
Cidi Junior
  
Entre eles Cidi Junior, diretor comercial, do programa “Agora que São Elas”, exibido na TV Aberta canal 9 e no canal 186 da Vivo aos domingos às 8h30, voltado para o público feminino, veio provocado pela observação do convite para o café: 
 
“O convite dizia “Homens também são bem vindos”, e aqui estou para divulgar nosso trabalho e ter novas informações sobre nosso público”, revela Junior. 
 
 
 
 
 
Enrico Cardoso, da Excited afirmou:
 
“Este é um ano que todos estamos temerosos com relação a crise e aumentar o networking pode fazer toda a diferença, então estamos aumentando a participaçãoEnrico Cardoso neste tipo de evento”, explica Cardoso. 
 
O executivo explicou para nossa equipe que as mulheres são mais abertas a comunicação no geral. 
 
“As mulheres são mais abertas, tem um dom para a comunicação e por isso, onde elas se metem, logo alcançam destaque mais rápido”, coloca. 
 
Outro homem em busca da ampliação da rede no café foi o gestor de marketing da Upper, Rodrigo Nemer Bernadone. Bernadone afirmou que mesmo sendo minoria no encontro se sentiu muito confortável. 
 
“Vim em busca da Rede de Mulheres que está crescendo muito”, explicou Bernadorne. “70% das pessoas que participaram da Virada Empreendedora em nosso estande foram mulheres e elas estão mais abertas para a necessidade de se investir em marketing e comunicação”, ressalta satisfeito. 
 
Ficou com vontade de saber mais sobre os caminhos para aumentar a sua rede de contatos e expandir fronteiras do trabalho e do conhecimento? Continue lendo e acompanhando o trabalho de apuração da equipe de jornalismo do Pró Trabalhador. Em breve mais informações e novidades. 
 
Outras Informações: 
http://www.redemulherempreendedora.com.br/
 
Álbum de fotos completo na página do Pró Trabalhador no Facebook.