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Teremos emprego na indústria 4.0?

Akemi1Foto: Edi Sousa Studio Artes

Colunista: Akemi Shida é psicóloga, coach de carreira e processos seletivos, psicodramatista, escritora e consultora comportamental, com MBA em Gestão Estratégica de Negócios. Há mais de 15 anos atuou como Headhunter em grandes organizações. Em Angola foi uma das responsáveis pela área de Recursos Humanos que recebeu o primeiro Certificado da ISO no país.

#PraCegoVer: Akemi é descendente de oriental com brasileiro, é branca. Usa cabelos pouco abaixo dos ombros pretos com mexas douradas.

Está cada vez mais crescente na mídia discussões sobre o fim dos empregos na indústria 4.0. Será que realmente os robôs irão roubar nossos empregos? Posso afirmar que todo o trabalho, independente da área, se for processual, com início, meio e fim, tenho certeza que será automatizado. Já temos os carros autônomos na França, o uso da inteligência artificial que substituíram operadores de telemarketing, todos os dias está cada vez mais crescente o aumento de robôs entrando em contato conosco. E para ser sincera, detesto atender este tipo de ligação, mas é comprovado que a eficiência deles é de quase 100% comparando ao desempenho de um operador de telemarketing.

Neste cenário, todos se perguntam quais serão as profissões do futuro? Neste momento não há como afirmar quais serão, porém sabemos que as profissões que permanecerão são aquelas que as competências humanas predominarão. Dificilmente psicólogos, por exemplo, serão substituídos por máquinas. Atividades que exijam relacionamento, resolução de problemas em equipe, competências como criatividade e inovação, serão substituídas pelo uso da inteligência artificial.

A chave do sucesso para manter a empregabilidade é o autoconhecimento, pois por meio deles podemos mapear quais são os nossos comportamentos e atitudes que são os nossos pontos fortes. Comportamentos e atitudes que nos levaram a experiências de sucesso tendem a serem repetidos em situações semelhantes. Como também estes em experiências ruins devem gerar aprendizados para podermos fazer diferente em outros momentos difíceis. As empresas em seus processos seletivos fazem o mapeamento dos comportamentos e atitudes que esperam nas situações do dia a dia de trabalho e querem entender como os profissionais irão agir. Por esta razão o mapeamento de competências comportamentais é a chave do sucesso nos processos contratação.

Por vivermos em uma cultura latina, onde não aprendemos a falar de nós mesmos, temos grande dificuldade em criticar os outros e receber feedbacks, o processo de autodesenvolvimento é muito difícil. Por este motivo recomendo o uso de ferramentas de análise comportamental para facilitar este processo. Temos diversas no mercado, gosto muito e recomendo o DISC, pois a linguagem é acessível a todos.

Invistam neste processo de autoconhecimento, pois conhecimento técnico aprendemos facilmente por meio de um curso, livro, internet, etc. Desenvolver competências humanas é mais lento e o primeiro passo é saber quais são os pontos positivos e os que realmente precisam ser desenvolvidos.

Lembrando do conceito de empregabilidade que é a capacidade que um indivíduo desenvolve de acumular e manter atualizadas suas Competências, seu Conhecimento e sua Rede de Relacionamentos, de forma a ter sempre em suas mãos o arbítrio sobre seu projeto de carreira. O novo perfil profissional está ligado à capacidade de aprender e de gerir pessoas e processos em um ambiente que está em constante mudança. A empregabilidade depende somente do profissional. Cabe a ele manter e seguir seu projeto de carreira.

 

 

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